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Aquele abraço, meu pai. E vai se fuder, coronga maldito

Um singelo adeus ao coroa sagaz que gostava muito de uma cerveja, música e afins

Falae, meus nobres. Acabou que eu cheguei a escrever um artigo de retorno ao Blog, depois de quase 11 anos, mas um terrível imprevisto aconteceu. E como já fiz esse artigo para minha vó, achei digno escrever uma pequena nota sobre esse mestre da boemia e bebedeira.

Momentos tensos de coronga

Sim. Já aconteceu poucas vezes, mas nessa tá realmente tensa. E o pior é ver a galera não respeitando como devia, ainda com ajuda de políticos de merda, tanto aqui no Brasil, como fora dele, "cagando", outras pessoas falando "Serão 7mil mortes".

Facil falar isso quando se tem dinheiro pare ter um atendimento médico decente e poder se curar. Triste ver como cagam e andam para os idosos. Parece um "Foda-se, que morram logo, assim não preciso pagar mais aposentadoria pra essas pessoas".

Mas chega de falar de coronga, vírus e afins, vamos voltar ao seu Valmir Dulcetti, vulgo meu pai.

Uma avalanche em forma de pessoa

Um cara simpático pra cacete, um carisma fdp. Não tinha ninguém que não gostasse dele. Tento sempre me inspirar nele quanto a isso. Fizeram uma puta homenagem no condomínio onde ele mora há mais de 30 anos. Emocionante até.

Gostava muito de beber, provavelmente puxei isso dele uahauhuahuau. Gostava muito de música, mais uma coisa herdada dele. No Natal era clássico começarmos a tocar violão após a 00h e só terminar umas 5h, às vezes até às 7h. Velhos tempos...

Claro, ninguém é perfeito. Tinha seus pontos ruins, algumas coisas que eu não curtia, mas isso não vem ao caso agora.

Como as coisas acontecem rápido

Isso é muito tenso. Estava tranquilo numa segunda feira, dia 18 de maio , semana retrasada, quando recebo uma ligação que ele estava com a oxigenação no sangue baixa. No dia seguinte já estava no hospital. Em exatos 10 dias, mas claro, 9 dentro do hospital, tudo se perdeu.

Um brinde com o meu pai

Foi o fim da vida desse cara fodástico, inpirador, herói, a porra toda. Num intervalo de tempo que não dá nem pra imaginar, as coisas são muito rápidas mesmo. Mas foi o certo pra ele. Tenho em mente que quando falam "Calma, vai dar tudo certo!", eu já tenho certeza disso, mas infelizmente o certo nem sempre é que a gente imagina, o que a gente quer.

Mas enfim, foi o que tinha que acontecer. Agora ele está lá bebendo umas cervejas e whiskies com os mestres João Nogueira, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, dentre outros, mas claro, tocando seu violão.

Finalizando

É isso, aí. Deixo aquele adeus virtual por aqui e um EU TE AMO com caps-lock. Mas claro, esse não será o último, virão lembranças boas e choros, sempre. E vamos crescendo, vivendo e aprendendo.

Bola pra frente e beijo na alcatra, "Vômir", como meu sobrinho o chama. S2

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